Regras e limites
Com certeza. Regras e limites são a base para o desenvolvimento da segurança, disciplina e autogestão (ou autorregulação) nas crianças, especialmente naquelas mais agitadas ou impulsivas.
A forma como você estabelece e aplica essas regras é o que faz toda a diferença.
Como estabelecer regras e limites eficazes?
- Poucas regras, claras e positivas
Não sobrecarregue a criança com muitas proibições. Foque no que é realmente importante.
Foque no Comportamento Desejado: Em vez de dizer “Não grite!”, diga “Use a voz de dentro de casa” (ou “voz calma”). Em vez de “Não corra”, diga “Caminhe devagar”.
Por quê? O cérebro infantil responde melhor a comandos que dizem o que fazer, e não o que evitar.
Sejam Breves: As regras devem ser simples e fáceis de memorizar. Por exemplo: “Mãos e pés para brincar, não para machucar”.
Envolvimento da criança: Se possível, envolva a criança mais velha na criação de algumas regras de casa. Pergunte: “Quais regras você acha que são importantes para que todos fiquem seguros?” Isso aumenta a cooperação.
- Consistência é a chave
A regra mais bem pensada não funciona se não for aplicada sempre. A consistência é o que cria a segurança.
Siga em frente: Se você disse que a consequência para não guardar os brinquedos é que eles ficam “descansando” por um dia, faça isso. Não ceda ao choro ou à birra.
Trabalho em equipe dos pais: Os pais (ou cuidadores) precisam ter as mesmas regras e aplicá-las da mesma forma. Se um diz “sim” e o outro diz “não” para a mesma coisa, a criança aprende a barganhar e a desrespeitar o limite.
- Consequências naturais e lógicas
As consequências não são punição, mas aprendizado. Elas devem estar ligadas à ação.
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Comportamento |
Consequência Lógica |
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Jogar a comida no chão. |
A criança precisa ajudar a limpar a bagunça. |
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Não guardar um brinquedo. |
O brinquedo fica fora de uso (descansando) por um período de tempo. |
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Interromper a fala de alguém. |
O adulto se afasta ou para de falar até que a criança espere a sua vez. |
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Não terminar o dever de casa. |
Não pode ter tempo de tela (TV, celular) até que o dever seja concluído. |
Aviso: Dê um alerta claro antes de aplicar a consequência: “Se você não guardar o tablet agora, ele terá que ficar na gaveta até amanhã. Qual você escolhe?”
- Ofereça escolhas limitadas
Dar à criança a sensação de controle ajuda a reduzir a resistência e a agitação. Isso não é dar poder, é dar escolha.
Na Rotina: Em vez de “Vista a camisa agora!”, diga “Você quer a camisa azul ou a verde?”
No Banho: “Você quer tomar banho antes de ler ou depois de ler a história?”
Ao dar opções limitadas, você mantém o limite (tomar banho) mas cede o controle sobre o processo, o que satisfaz a necessidade de autonomia dela.
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